As críticas à política de preço de paridade internacional deixou, definitivamente, de ser uma fala da oposição e passou a ser defendida por parlamentares do Centrão. A tentativa de Silva e Luna de seguir Bolsonaro ao jogar culpa dos preços nos impostos estaduais não só não colou, como irritou deputados que são ligados aos governos em suas bases eleitorais. O clima é de que, se depender da Câmara, haverá alterações no cálculo de preços ou no mínimo outras propostas para sanar os altos preços. Para deputados, é possível manter a saúde econômica da empresa e alterar a política de precificação para que os reajustes não tenham impacto tão grande na inflação ou para a população. O debate pode retomar de vez a pauta do fundo de equalização dos preços de combustíveis, que o governo tem prometido desde o ano passado, mas não conseguiu tirar do plano das ideias. Como exemplificação do termômetro, o vice-líder do partido de Lira, Cacá Leão, defendeu que a Petrobras “devolva ao povo brasileiro os investimentos feitos” na empresa para baixar o preço do óleo diesel, gasolina e gás de cozinha e Elmar Nascimento questionou se a estatal está conduzindo a empresa de acordo com o interesse “dos seus sócios majoritários, que é o povo brasileiro”.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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