Fontes próximas a Fernando Haddad negam categoricamente que o ministro esteja barganhando a aprovação de medidas fiscais em troca da Reforma Administrativa. Segundo elas, Haddad defende um redesenho da reforma e sua execução somente no ano que vem, depois de aprovadas em definitivo outras pautas da Fazenda no Congresso. Em conversa com interlocutores no início desta semana, Haddad chegou a fazer uma conta rápida para comparar a reforma a duas medidas de grande impacto orçamentário do governo Bolsonaro: os aumentos do Fundeb e do Bolsa Família. O ministro disse aos interlocutores que seriam necessárias 10 Reformas Administrativas para alcançar o valor das duas medidas.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo
Foto: Washington Costa, MPO