Ainda é cedo para se apostar em eventual desgaste na relação de confiança entre o presidente Lula e seu ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, por causa da fofoca envolvendo o comportamento da primeira-dama, Janja, no jantar com o líder chinês Xi Jinping.
Embora sejam iguais os relatos dos jornais sobre o mal-estar causado pelo episódio e as desconfianças recaindo sobre o Costa, nada impede que a narrativa sobre o voo do retorno ao Brasil tenha sido orquestrada, afinal Costa coleciona inimigos na Esplanada que querem vê-lo longe do governo.
Assim como o ministro, é mais difícil encontrar alguém daquela viagem que simpatiza com a primeira-dama e não seria capaz de vazar a gafe.
Lula deu um pito em seus ministros porque são seus subordinados, mas não estendeu a bronca pública aos parlamentares da comitiva (não cometeria tal imprudência).
Ainda não há sinais de mudanças na correlação de forças no governo e quem torce pela saída de Rui Costa corre o risco de ter de esperar o período de desincompatibilização, em 2026, para ver o sonho ser realizado.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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