Após a tensão para aprovar o Programa Mover na Câmara com uma solução “meio termo” para acabar com a isenção dos produtos importados até US$ 50, os líderes avaliam que, de agora até o recesso de julho, os maiores esforços serão para apreciar as propostas de regulamentação da Reforma Tributária.
O governo, que temia o reflexo da taxação na popularidade, teve de ceder e Lula entrou diretamente nas negociações. A solução só saiu no começo da noite e prevaleceu o mantra dos varejistas aos deputados: do jeito que está (para os produtos chineses) não fica.
Arthur Lira deixou a sessão ontem dizendo que o acordo “foi o possível”, falou em busca de equilíbrio e competitividade para os produtos nacionais.
Além da Reforma Tributária, ganhou corpo a possibilidade de sair um texto mais consensual para regulamentação dos Planos de Saúde, possivelmente neste semestre. Líderes disseram hoje ao BAF que o tema “ficou forte” após o acordo com as operadoras e que a adesão à CPI, ainda que ela não saia, indicou a disposição dos parlamentares de se debruçar sobre o projeto.
Daiene Cardoso – Direto de Brasília
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