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Estilo emboscada para a forte resistência na Câmara

A aprovação da Reforma Tributária na Câmara na primeira semana de julho, como prevê o presidente Arthur Lira (PP-AL), depende de uma estratégia conhecida para as votações mais difíceis. Nos bastidores, o monitoramento dos deputados é a chave para levar a matéria ao plenário quando há uma margem de segurança que considera mudanças de posição dos parlamentares. As diretrizes do substitutivo do relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), divulgadas hoje, não parecem reduzir as fortes resistências de prefeitos e de líderes empresariais do agronegócio e dos serviços. Isso indica que o texto final ainda poderá ter muitas mudanças. Os chefes dos executivos municipais temem perder arrecadação com a extinção do ISS. Os empresários do agronegócio e dos serviços acreditam que terão aumento da carga tributária. A definição de poucas alíquotas para os dois principais tributos (IBS dual e IS) que vão substituir IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS é outro ponto que provoca muita insegurança com as mudanças.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: Marina Ramos, Câmara dos Deputados

Apesar de MP, Desenrola continua enrolado

Simplificação do sistema é insuficiente