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Divisão de comissões reabrirá embates ideológicos na Câmara

Governistas admitem que o acordo entre governo e oposição para o comando das comissões de Saúde e Educação foi ruim para a base aliada e abre uma nova rodada de embates ideológicos na Câmara. O acordo prevê que Saúde ficará com o PT e Educação com o PL, sendo que um ocupará a vice do outro. Os governistas tiveram de engolir esse acordo porque o PL tem a maior bancada, tem preferência na ordem de pedidas e não abriu mão de Nikolas Ferreira na Educação. Ambos colegiados se tornaram atrativos por causa do orçamento que controlam. Caroline de Toni, do PL, será a presidente da CCJ e, para reduzir as resistências, percorreu as bancadas para mostrar que tem condições de ser neutra na condução do colegiado. Embora o PT tenha preservado a CFFC, todos sabem que com Nikolas na Educação e Pastor Eurico Eurico (PL/PE) na Comissão de Previdência e Família, o clima de tensão será permanente. Mais cedo, o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), deixou a reunião de líderes dizendo que Fiscalização Financeira e Controle era o colegiado foco do Palácio do Planalto. No ano passado a comissão se transformou em espaço de convocação de ministros. Com o acordo, os líderes terão de indicar seus membros à toque de caixa.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

Foto: Reprodução

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