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Desfalques no Senado com líderes governistas afastados

Por questões de saúde, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT/BA), estará fisicamente fora de circulação entre 30 a 45 dias após cirurgia ortopédica a ser feita no próximo fim de semana.
Na prática, o líder – que concentra a maior parte das articulações do governo na Casa – só deve voltar próximo de dezembro. Até quinta-feira deve ser definido quem cuidará das negociações presenciais do governo. Wagner disse que atuará remotamente.
Relator do primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária, Eduardo Braga (MDB/AM), cancelou a apresentação remota na CCJ do seu plano de trabalho desta semana e só voltará às atividades parlamentares depois do dia 20. A leitura do cronograma de trabalho deve acontecer só no dia 23.
Braga está se recuperando de uma cirurgia de hérnia de disco e um cisto. No anúncio, o líder do MDB e aliado do governo disse que está mantida a intenção de votar a matéria neste ano.
Sem Wagner na Casa, fica a dúvida se o governo vai alterar a estimativa de envio em novembro dos nomes dos novos diretores do Banco Central, como indicou o ministro Fernando Haddad na semana passada. Já com Braga ausente nos próximos dias, fica mais provável a votação da Reforma no Senado só em dezembro.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Reprodução

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