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Deputados pedem a Motta pauta previsível de votações e retorno das comissões

Nas conversas com as bancadas, Hugo Motta ouviu pedido dos deputados para que faça a Câmara “voltar a funcionar” como antigamente.
Os parlamentares querem previsibilidade da pauta de votações e retomada do funcionamento pleno das comissões como instância de análise das matérias importantes. A reclamação é que muitas propostas foram levadas diretamente ao plenário na gestão Arthur Lira sem a devida apreciação dos colegiados temáticos, sendo votadas de forma açodada após a aprovação de requerimentos de urgência. Os deputados governistas querem que o rito constitucional de apreciação das Medidas Provisórias seja restabelecido. A pauta da primeira semana de trabalho ainda não foi definida e Motta tem evitado falar sobre o assunto para não criar “descontentamentos” antes da sua eleição.
O BAF apurou que Motta pretende evitar pautas que causem a paralisia dos trabalhos no plenário, conflagrem o ambiente político e que tenham como único objetivo criar apenas narrativas eleitorais e engajamento nas redes sociais.
A prioridade é resolver a relação desgastada com o STF e as emendas. Entre as pautas que pretende dar fluxo na sua gestão estão os temas ligados, por exemplo, à educação e à economia.

Convescote – Praticamente eleito sucessor de Arthur Lira na presidência da Câmara, Motta foi recebido em São Paulo na noite de segunda-feira em um convescote organizado pela “turma” do governador Tarcísio de Freitas, como definiu um dos participantes. Segundo relatos, não havia nem metade da bancada paulista no evento.
Motta esteve toda a noite rodeado de presidentes dos partidos de Centro, num claro sinal de que representa este grupo e que não estará totalmente alinhado com as demandas do governo. Um dos presentes foi o senador Ciro Nogueira, presidente do PP e, nas palavras de outro parlamentar, “o inventor” da candidatura de Motta.
Parlamentares presentes no jantar destacaram que a expectativa, a partir da sua eleição no sábado, é de mais diálogo na Câmara (já que Lira é visto como uma figura “mais difícil”). “Não quer dizer que será governista”, se resignou um deputado de esquerda.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Republicanos

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