O dono da Havan, Luciano Hang, compareceu para depor na CPI disposto a ser o porta-voz dos bolsonaristas sobre a crise da pandemia. Vestido de terno verde e amarelo, Hang disse que, se tratado com educação, assim agirá e fez questão de exibir uma propaganda de suas lojas em tom ufanista. O clima, no entanto, começou quente, com o relator Renan Calheiros lendo um texto que, mesmo sem citar o empresário, era coalhado de indiretas, falando de personagens que vivem da sabujice ao poder, em busca de ganhos fáceis e classificando-os de bobos da corte. A tropa de choque do governo está presente, incluindo Flávio Bolsonaro, que, embora titular da CPI, raramente comparece. A CPI quer apurar se Hang financiou atos antidemocráticos e a divulgação de fake news.