A decisão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que ontem negou vínculo empregatício entre motoristas e uma empresa de aplicativo de transporte, dificulta a política pensada pelo Ministério do Trabalho para esses profissionais. Desde o início do ano, o ministro Luiz Marinho vem tentando implementar uma iniciativa voltada aos condutores, mas não tem obtido êxito. Marinho chegou a falar que as empresas podiam deixar o país, caso não se adaptassem à nova ordem – que ainda não está definida. Agora, com a decisão do STF, as companhias de aplicativos ganham um argumento sólido para não se submeterem às exigências do ministério.
Chico de Gois – Direto de Brasília
Foto: Guilherme Santos, Sul21