À primeira vista, a decisão do ministro do STF Flávio Dino, que mandou abrir os dados do orçamento secreto e determinou um pente fino nas emendas PIX, parecia um bom negócio para o governo porque devolveria, em tese, o controle do Orçamento ao presidente Lula. No entanto, não é bem assim.
O fato de ter sido Dino a fazer o movimento deixa as digitais do governo na ação. Fosse outro ministro, a ira do Congresso – sobretudo Arthur Lira – recairia na instituição STF.
Mas Dino é soldado de Lula, e a volta dos parlamentares ao trabalho deve ser marcada por profunda irritação, que será expressa mais à frente, em projetos importantes e até mesmo no próprio projeto do Orçamento de 2025.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Rosinei Coutinho, SCO, STF