O ministro Flávio Dino autorizou o governo a abrir créditos extraordinários para combater incêndios na Amazônia e no Pantanal, o que vai permitir gastos fora da meta fiscal até o fim do ano. A partir de um parecer do Ministério do Planejamento, Dino tomou a decisão que o Executivo não podia tomar.
Na semana passada, o ministro do STF já havia determinado que bombeiros, Forças Armadas, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal fossem convocados para atuar no esforço contra as queimadas, considerando a dificuldade do Executivo em coordenar as ações pelo país.
Dino é o mesmo ministro que, em decisão monocrática, mexeu num vespeiro que o governo não tinha força política para atuar: as emendas parlamentares. A questão da desoneração da folha de pagamentos, por exemplo, seguiu o mesmo roteiro, só que pelas mãos de Cristiano Zanin.
Em situações em que não consegue resolver ou não pode se expor politicamente, o governo tem mostrado que a “terceirização” é o melhor caminho.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Antonio Augusto – STF