A proposta de criação da conta de estabilização do PL 1472/21 tem encontrado apoio na Câmara. Deputados do Centrão próximos à Arthur Lira, como Hugo Motta, têm defendido que o mecanismo deveria ser permanente e não usado apenas em situações de conflito, como sugeriu Paulo Guedes na semana passada. Embora Jair Bolsonaro ainda pressione por um subsídio à gasolina para acenar à classe média, há pouco espaço no Congresso para se discutir algo focalizado para o combustível por se tratar de uma parcela da população considerada menos ‘prioritária’ por deputados. O foco, segundo eles, tem de ser no diesel, pelo impacto no preço dos alimentos, e no gás de cozinha, por questões sociais. O acordo feito entre Lira e Rodrigo Pacheco para que a Câmara aprovasse as duas matérias juntas já foi flexibilizado porque o governo tinha mais urgência na aprovação do PLP 11, que possibilita a desoneração dos combustíveis, mas entre deputados o entendimento é de que a conta de estabilização ainda deve entrar na pauta nos próximos dias.
Equipe BAF – Direto de Brasília