O ambiente conturbado provocado pelo imbróglio das emendas não deve impedir a conclusão da apreciação do PLP 68/24 no Congresso.
Essa é a avaliação do governista Reginaldo Lopes (PT/MG), que esteve nesta semana com o relator no Senado do projeto de regulamentação da Reforma Tributária, Eduardo Braga (MDB/AM). O petista afirma que, como o tema se tornou “a maior entrega” dos mandatos de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco nos comandos da Câmara e do Senado, não haverá risco de o PLP ter sua conclusão adiada para 2025.
Pelo calendário de Braga, o relatório será divulgado na segunda-feira, onde está prevista reunião na CCJ para leitura do parecer. A votação no colegiado deve acontecer na quarta-feira, com chance de análise no plenário no mesmo dia.
Braga se reuniu nos últimos dias com o ministro Fernando Haddad, com o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, com deputados do grupo de trabalho que produziram o texto aprovado na Câmara e na quinta-feira esteve com Lira.
Segundo Lopes, não teve apresentação do texto final no encontro do grupo de trabalho com o senador, mas na conversa ele gostou do que ouviu.
A expectativa é que as mudanças feitas pelos senadores sejam votadas na Câmara na semana do dia 16.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Reprodução/PT