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Clima de apreensão na base governista no Congresso à espera do cortes de gastos

Enquanto o governo fechava o pacote de redução de gastos, parlamentares governistas ouvidos pelo BAF revelaram clima de expectativa e apreensão em relação ao que será decidido pelo presidente Lula.
Há quem não queira tocar no assunto à espera do que será oficializado, outros dizem que, dependendo do que vier, poderá apoiar ou não. Segundo relatos, as reações dos ministros Luiz Marinho e Carlos Lupi estão repercutindo na bancada aliada, assim como as declarações da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
A ordem entre os parlamentares é serem comedidos nos comentários até que o pacote seja divulgado. Nos bastidores, a pergunta que fazem é: não há mesmo alternativa que não seja cortar dos mais fragilizados? Alguns insistem que dá para cortar apertando o cerco aos fraudadores e que Haddad, pressionado pelos números, está avançando equivocadamente sobre saúde, educação e BPC.
Como são temas delicados para esquerda, o BAF ouviu que o pacote precisa ser “bem mastigado”, “bem explicado” para os aliados, de forma que eles consigam reverter a narrativa da oposição de que o governo Lula prefere cortar dos mais pobres.

Pacote inteligente – Reuniões aconteceram ao longo desta quinta-feira no Palácio do Planalto, onde os ministros foram tendo acesso ao pacote pronto de redução de gastos. Um ministro, que conversou com o chefe da Casa Civil, Rui Costa, definiu o pacote como “inteligente” e “fácil de entender”.
Antes da divulgação à imprensa, a prioridade do governo é apresentá-lo primeiro para Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, presidentes do Senado e da Câmara.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: Wilton Junior/Estadão

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