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CCJ em tempos de esvaziamento

Personagem muito próximo de Arthur Lira, o nome do deputado Arthur Maia (BA) cresce na bolsa de apostas da Câmara como indicado do União Brasil para presidir a Comissão de Constituição e Justiça. O parlamentar foi o indicado do presidente da Câmara para presidir a CPMI dos Atos Antidemocráticos e é o relator da PEC da Reforma Administrativa, parada na Casa. A briga pode ser boa se o PL insistir que tem direito à indicação do presidente da principal comissão da Casa. A intenção da legenda é colocar a bolsonarista Caroline De Toni (SC) no comando do colegiado. Em tese haveria um acordo para que os cinco maiores partidos da Câmara tivessem condições de pleitear a CCJ em algum momento da legislatura, o que incluiria PL, PT (que já ocupou), MDB, União e PSD. Os governistas dão sinais de que não estão muito preocupados com o desfecho do imbróglio nesta comissão por um motivo: os temas mais relevantes para o governo estão indo diretamente para o plenário, sem passar pela CCJ. E em tempos de emendas fartas de comissão, só a presidência dos colegiados com orçamento robusto (Educação, Saúde, entre outros) interessam.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

Foto: Pedro França, Agência Senado

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