A semana termina na Câmara com a perspectiva de andamento do pacote de corte de gastos a partir da próxima segunda-feira, quando há sessão marcada.
O BAF ouviu a avaliação de deputados do Centrão, próximos de Arthur Lira, e duas concordâncias se destacam: a possibilidade de desidratação das propostas e o corte efetivo de gastos ficar entre R$ 40 e 50 bi.
Uma fonte lembrou que, se fossem votados hoje, nenhum dos projetos seria aprovado porque o consenso ainda estaria longe. Nada que os relatores não possam reverter neste fim da semana e fazer valer a máxima de que, com consenso, tudo passa, até em tempo exíguo.
Na avaliação de outro deputado, é possível a votação de todo pacote até quinta-feira porque “Arthur quer, governo quer e líderes também”, e o Executivo está “ajudando e muito com a liberação de emendas”.
Apesar do discurso otimista de aprovação do pacote completo, a equipe econômica não tem garantias absolutas da conclusão das propostas no Congresso, apenas conta com a percepção de que Lira e Rodrigo Pacheco também querem o pacote de “legado”, assim como a Reforma Tributária (que estará de volta à Câmara na semana que vem).
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados