Se o governo Lula tem como tarefa em 2025 criar uma marca e melhorar sua comunicação com a população, a direita precisa começar a organizar seu campo para definir que rumo seguir em 2026.
O bloco tem muitos candidatos à pré-candidatos, mas a maioria não ousa fazer qualquer movimento que melindre Jair Bolsonaro.
O governador Ronaldo Caiado (GO) deixa claro sua intenção, mas a dúvida é se ele seria o candidato ideal. O cantor sertanejo Gusttavo Lima causou frenesi neste começo de ano com a possibilidade de se lançar à Presidência da República, mas tem tudo para se transformar em novo “Luciano Huck” da direita (conversa, ensaia candidatura, vê seu nome em pesquisas e, ao final, refuga).
Há neste momento uma fragmentação que não vai se resolver no curto prazo por causa de Bolsonaro, que insiste numa candidatura que, ao final, não deve ser deferida pela Justiça. Em busca de sua sobrevivência política, o ex-presidente ainda mobiliza eleitores e monopoliza as discussões no bloco.
Enquanto não houver um desfecho jurídico para sua situação, Bolsonaro seguirá interditando a definição do real candidato da direita, o que atrapalha os movimentos de Tarcísio de Freitas (SP), de Romeu Zema (MG), de Ratinho Júnior (PR) e até do ex-coach Pablo Marçal.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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