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Base governista e oposição na Câmara têm restrições aos candidatos do Centrão

Arthur Lira pretende avançar com o processo de escolha de seu candidato à sucessão na Câmara já em agosto, mas os três deputados que disputam o posto de “preferido” do presidente da Casa sofrem restrições na base e na oposição.
No PL, maior partido da Casa, Elmar Nascimento (União/BA) é o que sofre menos resistência, mas é visto como antipático, não dialoga com o baixo clero e tem contra si o argumento de que o Senado ficará nas mãos do mesmo partido.
Antonio Brito (PSD/BA) é visto na oposição como muito governista e se tornaria a voz de Gilberto Kassab, que por sua vez não tem o apreço de Jair Bolsonaro. Marcos Pereira (Republicanos/SP) “ninguém no PL quer” e já estaria “de salto alto”. “Os nomes que estão postos até agora não têm muita adesão”, relatou um importante líder do PL.
Já no bloco governista, Brito é o mais palatável ao governo e, por essa razão, é considerado o mais fraco entre os candidatos. Elmar seria “mais duro que Lira” para o Palácio do Planalto, mas se admite que hoje ele é o mais forte. E Pereira é presidente do partido de Tarcísio de Freitas, provável adversário de Lula em 2026, ou seja, apoiá-lo seria arriscado.
Ainda que não haja entre os três um “perfil ideal”, situação e oposição dizem que vão aguardar o nome que Lira vai indicar, sabem que seu escolhido terá grandes chances de vencer e pretendem compor a nova Mesa juntos, afinal todos querem ter um lugar de destaque no comando da Câmara. Ninguém quer estar no bloco dos derrotados e sem cargo na Mesa.

Equipe BAF – Direto de Brasília

Foto: O Globo

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