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Apesar da ofensiva de Padilha, governo deve manter estoque de cargos

O ministro Alexandre Padilha (SRI) tem enfrentado embates com seus colegas de Esplanada pela nomeação de cargos negociados com possíveis aliados no Congresso, sobretudo o Centrão, conforme noticiou a Folha de S. Paulo. A expectativa é que a ofensiva de Padilha para provar que sua caneta ainda tem tinta surta algum efeito, já que atende ao desejo do presidente Lula, mas não significa que todos os postos pleiteados pelo Centrão serão liberados do dia para a noite. Existem entraves de ordem administrativa e burocrática que explicam a insatisfação até de setores do próprio PT, mas também de ordem política. Ministros que dividem com Padilha a cozinha do Palácio avaliam que se cederem tudo de uma vez, no dia seguinte Arthur Lira vai apresentar novas demandas e “motivos” para o descontentamento do Congresso com o governo. É o estilo de Lira. Por isso, cargos mais disputados de segundo escalão, representações do governo federal nos Estados e estatais devem ser mantidos no “estoque” e negociados a conta-gotas.

Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo

Foto: Secretaria das Relações Institucionais

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