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Ação contra Campos Neto favorece narrativa

O PT impetrou uma ação popular contra o presidente do BC, Roberto Campos Neto, alegando violação de interesse público e moralidade administrativa após sua participação em eventos em São Paulo.
Desde que Lula reabriu a artilharia contra o presidente do Banco Central, os parlamentares foram às tribunas do Congresso pedir a destituição de Campos Neto e sua convocação na Comissão Mista de Orçamento foi protocolada pelos petistas. A alegação é de que sua participação em atividades políticas causa insegurança jurídica e “sabota” a política econômica de Fernando Haddad.
Até a semana passada, a Câmara estava toda voltada para o PL Antiaborto e o Senado ocupado com os desdobramentos da devolução parcial da MP 1227, ninguém repercutiu os acontecimentos.
Na petição hoje, que traz cópias de matérias jornalísticas, os petistas dizem que a conduta de Campos Neto norteia as políticas econômico-financeiras da entidade e que o exercício do cargo deve ser pautado pela autonomia técnica e operacional, de forma imparcial e focada no interesse público.
A ação pede para que “seja determinado ao requerido que se abstenha de ostentar movimentação política e realizar pronunciamentos de natureza político-partidárias, ou ainda que deixe de manifestar qualquer apoio a candidatura ou pretensão de ocupação de cargo político, enquanto perdurar o exercício do cargo”.
Pressentindo que a reunião do Copom não trará a resposta que o governo quer, a peça ajuda a propagar o discurso de “sabotagem” e a manter a artilharia contra o presidente do BC até o fim de seu mandato.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

Foto: Agência Brasil

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