Gilberto Kassab passou a incomodar o mundo político há 13 anos, quando levou uma parcela expressiva de nomes do DEM e de outros partidos para o seu recém-criado PSD.
A sigla foi oficializada em 27 de setembro de 2011 e, desde então, não parou de crescer: ocupou o espaço político que era do PSDB em São Paulo, se tornou o partido com o maior número de prefeitos, ampliou suas bancadas na Câmara e no Senado e se tornou peça fundamental para quem estiver no Palácio do Planalto.
Em 2011, o então prefeito de São Paulo declarou que seu partido não era de esquerda ou de direita e, em meio à polarização dos dias atuais, pode pagar um preço por isso, parafraseando Valdemar Costa Neto (PL) à Folha.
Equilibrar-se entre o governo paulista de Tarcísio de Freitas e ter ministros no governo Lula não é tarefa fácil e faz dele um alvo constante dos demais partidos.
No cenário atual, o PSD vai perder a presidência do Senado em 2025 e não teria muitas chances de conquistar a presidência da Câmara. Porém, vai continuar uma peça fundamental para a governabilidade, seja em São Paulo ou em Brasília. Ainda mais se as urnas confirmarem no dia 6 a consolidação do PSD como o partido com o maior número de prefeitos do país.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Notícias ao Minuto