A polêmica sobre a construção de gasodutos com recursos públicos ainda é o principal ponto que segura a votação do projeto de modernização do setor elétrico, o PL 414. Ricardo Barros garantiu ao BAF que o governo não apoia o financiamento, seja ele de qual modelo for e que a construção das térmicas à gás da MP da Eletrobras terão de ser feitas sabendo do risco da falta de suprimento de combustível. Parlamentares ligados ao setor acreditam que o texto talvez perca a janela de oportunidade no próximo mês, considerado por muitos como o restante do ano legislativo antes que a Câmara esvazie de vez com as eleições. As associações do setor continuam pressionando, por um lado, para impedir a inclusão dos gasodutos e, por outro, para pautar a matéria o quanto antes. O receio de agentes do setor é que a pauta fique para o próximo ano e um possível novo governo queira mudar nas regras de abertura do mercado livre que já estão sendo debatidas desde 2018.
Equipe BAF – Direto de Brasília
