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Votação de indicação para o TCU pode atrapalhar apreciação de MPs

Arthur Lira deve decidir até o final do dia se colocará em votação a indicação do representante da Câmara no TCU. Pressionado por interessados na vaga, Lira pode aproveitar o esforço concentrado da próxima semana para colocar o assunto na pauta, que ainda não foi fechada. Incluir a apreciação do substituto de Ana Arraes no tribunal exigirá votação presencial (ou seja, os deputados terão de largar suas campanhas para vir a Brasília), além do cumprimento do trâmite legislativo. Primeiro, a Mesa Diretora terá de comunicar as lideranças para que elas formalizem seus candidatos e depois submeter o tema à votação na Comissão de Finanças e Tributação, para só depois seguir ao plenário. Até então, a prioridade do esforço concentrado era votação de MPs, em especial as que estão prestes a caducar. A MP 1115, que elevou a CSLL, segue sem relator. Havendo decisão para incluir a vaga no TCU na pauta, o clima na Casa tende a mudar e o foco virar o indicado da Casa para a Corte. Entre os que disputam a vaga estão Jhonatan de Jesus (Republicanos/RR), Soraya Santos (PL/RJ) e Fábio Ramalho (MDB/MG). Se Lira anunciar que as votações da semana que vem serão semipresenciais, o recado será de que o TCU está fora da pauta. Se houver exigência de presença dos deputados em Brasília, o sinal é de que o TCU será o destaque das votações.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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