Assessores do governo na área de relações exteriores avaliam que dificilmente a viagem de Lula à China será remarcada ainda para o primeiro semestre deste ano. A ida ao país oriental era considerada a mais importante viagem do ano pelo governo. Ao contrário de todas as outras, cujos efeitos são prestígio político ou mero protocolo, na China Lula teria a chance de firmar uma parceria estratégica de quatro anos com o gigante asiático. Transformar a ida à China em uma parada rumo a Toquio em maio, como foi ventilado, seria apequenar a viagem. Integrantes da comitiva que chegaram a ir a Pequim avaliam que sem Lula, o andamento dos acordos comerciais que levaram centenas de empresários brasileiros à China foi pífio. Eles esperam que, com Lula, estes acordos avancem.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo
Foto: Walterson Rosa, MS