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Tom de Michelle preocupa campanha de Bolsonaro

A entrada da primeira dama Michelle Bolsonaro na campanha, que parecia uma excelente ajuda para trazer o voto das mulheres, já não parece mais. As suas falas por demais exaltadas e sempre transformando tudo em uma espécie de culto – dizendo que o presidente é ungido por Deus e sugerindo que está acontecendo uma guerra santa – tem assustado integrantes da campanha, que já se arrependem de terem pressionado pela ajuda dela. Os gestos de Michelle estão demonstrando um fanatismo que pode afastar pessoas de outras religiões, principalmente os católicos, avaliam. O ideal é que ela focasse na fé, que é uma coisa universal, mas sem transformar todas as suas participações em “culto”. Houve preocupação até mesmo com a realização de um culto no fim de semana no Planalto quando ela, com a Bíblia na mão, desceu a rampa interna do Palácio acompanhada de seguidores cantando orações religiosas. O vídeo nas redes sociais foi apagado. A campanha esperava que ela participasse com foco na defesa das mulheres e causas sociais, mas sem extremismos.

Tânia Monteiro – Direto de Brasília

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