O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, amenizou o tom de seu discurso sobre aplicação de punição a distribuidora Enel São Paulo. Nas semanas anteriores, Silveira havia dito que queria arrancar “até a última gotinha” das distribuidoras. Hoje, após evento no Rio de Janeiro, ao ser questionado se ocorreria a caducidade da concessão, Silveira suavizou o tom. Disse que “é prudente que a gente espere a apuração da Aneel e necessário que a Enel tenha consciência de que está falhando”. Silveira preferiu retomar o discurso de que deve-se respeitar o direito da empresa pelo curso do processo legal e administrativo. Silveira afirmou ainda que quer criar regras de renovação das concessões de forma individualizada e o texto final ainda não está pronto, que as iniciativas do Congresso “são embrionárias”. Para o ministro, muitas coisas que eles tratam estarão contempladas no decreto de diretrizes gerais e que quer modernizar os contratos para que as empresas acelerem sua digitalização, com fins a garantir a abertura de mercado de eletricidade a todos os consumidores.
Flávia Pierry – Direto de São Paulo
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