Adolfo Sachsida vem tentado deixar uma marca para chamar de sua à frente do Ministério de Minas e Energia. Apesar de ter pego a pasta na reta final do governo, o que praticamente inviabiliza a elaboração de novas políticas públicas pela falta de tempo, o ministro tem cobrado iniciativas da sua equipe e quer passar a ideia de que está em movimento. Sachsida promoveu no último mês uma rodada de conversa com agentes do setor e quer enviar nos próximos meses um conjunto de dez projetos de lei para as áreas de energia elétrica, petróleo e gás e mineração, além da edição de algumas Medidas Provisórias. Dentro do MME, integrantes admitem que há pouca chance dos PLs serem aprovado ainda neste ano, mas é uma aposta para começar 2023 com uma agenda fortalecida na pasta e manter o cargo, caso Bolsonaro seja reeleito. A intenção pode ter sido de dinamismo, mas não agradou a maioria do setor. Agentes disseram ao BAF que se incomodaram com a falta de conhecimento do ministro na área e com a proposta de edição de novos projetos, que devem passar a disputar prioridade com textos que tramitam há anos no Congresso, como o da modernização do setor elétrico.
Equipe BAF – Direto de Brasília