Passados quase 20 dias da saída de Luiz Henrique Mandetta e dos ataques de Jair Bolsonaro a Rodrigo Maia na CNN, o DEM dá sinais de reaproximação com o Palácio do Planalto. Fontes palacianas – que já colocavam o partido no bloco de oposição na ocasião – avaliam agora que o partido se viu isolado com as tratativas entre o governo e o Centrão e não conseguiu surfar na onda de popularidade de Mandetta, por isso recuou. Os cargos de segundo escalão do DEM nos Estados e que já vinham sendo cobiçados pelo Centrão continuam como estão. Parlamentares da sigla reconhecem que os ânimos se acirraram muito também pelos ataques ao presidente da Câmara, mas hoje o discurso é de que Maia “não falava pela maioria do partido” e que o DEM “nunca trabalhou” contra o governo. Maia amenizou o discurso nos últimos dias, mas segue dando indicativos de que não esqueceu o quanto apanha.