A pressão dos governadores junto ao Senado abriu caminho para que o governo trocasse de estratégia e adotasse de vez a ideia de um voucher de combustíveis. A proposta inicial de bancar a desoneração do ICMS dependia de adesão dos Estados, que se preocupavam com os moldes do auxílio financeiro. Cálculos dos secretários apontavam grandes chances de o custeio do Executivo não cobrir toda a perda de arrecadação e, com isso, os Estados ficarem ainda mais desfalcados em seus caixas. O líder do governo, Carlos Portinho, disse que a ideia da desoneração dos tributos estaduais não foi abandonada, mas que o “pouco compromisso” dos governadores levou o Executivo a outras propostas. Os quase R$ 30 bilhões da PEC devem ir para ampliação do vale-gás, aumento no Auxílio Brasil e ainda um voucher de mil reais aos caminhoneiros, ainda sem definição de como será a implementação do novo benefício. O valor de 200 reais a mais no Auxilio Brasil também está sendo negociado com Economia.
Equipe BAF – Direto de Brasilia