in , , ,

Preferência segue por vice general

Jair Bolsonaro, até agora, não se convenceu da necessidade de mudar a estratégia que adotou desde a primeira campanha e quer manter um general na Vice-Presidência. O presidente desconfia de todo mundo e acredita que um político como vice poderia facilmente aceitar a pressão do Congresso e entregar a sua cabeça no primeiro movimento para afastá-lo do cargo. No caso dos militares, Bolsonaro está convencido da fidelidade deles e acha que a presença de um general na vice é um seguro contra impeachment, porque deputados e senadores não vão querer um general no Palácio do Planalto. Enquanto isso, Bolsonaro continua desfilando com Braga Neto em viagens pelo Brasil e no exterior, inclusive em ações políticas pelo país. Ontem, como já fez em outras vezes que foram realizadas reuniões do Alto Comando do Exército, em Brasília, o presidente Bolsonaro fez questão de participar do almoço com os generais. Mas, no encontro, de acordo com generais ouvidos pelo BAF, ele não anunciou o nome de Braga Neto para a vaga de vice. Essa mistura militar e política desagrada os militares da ativa que já sentiram, em muitos momentos, a imagem deles ser usada pelo presidente.

Tânia Monteiro – Direto de Brasília

TSE e combustíveis condicionam redução do IPI

Relator se movimenta por votação amanhã