O aumento dos combustíveis não é boa notícia para o presidente Jair Bolsonaro, mas a avaliação inicial é de que estas pequenas variações não são definitivas e que, nas palavras de um assessor presidencial, como subiu um pouquinho, em seguida, cai um pouquinho. Apesar da tentativa de minimizar o impacto disso, a queda no preço dos combustíveis foi um dos carros-chefes das principais propagandas do presidente na reta final do primeiro turno e tem se mantido neste segundo turno. O presidente e a campanha sabem que um reajuste que impacte nos preços pode trazer prejuízos à campanha e tirar o discurso do governo. Em um primeiro momento, o tema está nas mãos do ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, incumbido pelo Planalto, de acordo com a fonte, de monitorar o assunto. Mas, se esses reajustes persistirem, os auxiliares sabem que o presidente tomará a dianteira para exigir uma solução para o problema, de modo a evitar o comprometimento de sua reeleição.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília