O PL das Eólicas Offshore acaba de completar um ano desde sua votação na Câmara e ainda está parado no Senado.
Segundo apurou o BAF, a tendência é que o Senado traga o tema de volta para pauta somente em 2025, até mesmo porque este PL inclui o polêmico “jabuti” das térmicas locacionais (que permitiriam a construção do gasoduto São Carlos – Brasília, projeto de Carlos Suarez, conhecido como o “Rei do Gás”).
As entidades de defesa do consumidor de energia já retomaram esforços para evitar a aprovação do dispositivo, que calculam um custo de R$ 658 bilhões pelos próximos 25 anos para os consumidores de energia elétrica. Seriam R$ 25 bilhões por ano, ou 11% a mais na tarifa elétrica. Os consumidores residenciais, à exceção dos de baixa renda, pagarão em média R$ 20 a mais por mês no boleto, calculou a Frente Nacional dos Consumidores de Energia.
Uma coisa é tida como certa: mesmo que os jabutis sejam derrubados do PL das eólicas offshore (uma forma de conseguir destravar sua votação), Suarez já articula para que a necessidade de fornecimento de gás no Centro Oeste e Norte seja garantida em outro dispositivo qualquer a ser votado pelo Congresso.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
Foto: Nicholas Doherty
