Mesmo com a chegada do recesso, a Petrobras deve seguir na mira dos parlamentares e caciques políticos. Deputados da base já pressionam o governo e a estatal por reduções nos preços dos combustíveis com a queda na cotação do barril de petróleo. É um cenário que deve continuar no governo e com as campanhas políticas. A Petrobras promete ser um ativo importante nos discursos dos candidatos e, agora, é criticada pelo governo com anuência da área econômica. Porém, com o intervalo dos trabalhos no Congresso e o as eleições, o legislativo deve perder fôlego para aprovar matérias com mudanças estruturais que possam afetar a empresa. O entendimento é de que mudanças na Lei das Estatais, por exemplo, só devem voltar para a pauta de discussão depois das eleições. Textos que promovem abertura de mercado, considerados queridinhos pela equipe econômica, dificilmente serão votados durante os próximos meses, segundo lideranças políticas.
Equipe BAF – Direto de Brasília