Assim como tem indicado outras pastas, o Ministério de Minas e Energia não deve se envolver diretamente na decisão sobre a desoneração da gasolina. O tema combustíveis, a princípio, fica com a Petrobras, mas nesse caso será endereçada ao Planalto. Os técnicos da pasta são favoráveis a volta da cobrança dos impostos por entenderem que o benefício ao combustível fóssil desestimula a cadeia produtiva de combustíveis renováveis, como o álcool. É a mesma avaliação hoje de integrantes da Petrobras. Mesmo assim, a petroleira ficará longe das discussões. Interlocutores do presidente classificam que não cabe, neste caso, a participação da petroleira nas discussões sobre subsídios. É um cenário parecido com o de Jair Bolsonaro, quando este decidiu pela isenção de impostos nos combustíveis no ano passado. Se na época a decisão foi da Casa Civil, que concentrava o poder político do governo, desta vez deve ser diretamente da Presidência.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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