Fernando Haddad e Alexandre Padilha cantaram a bola e alertaram o restante do governo sobre o risco de fritura pública e desgaste em caso de vazamento precoce dos nomes indicados pelo governo à diretoria do Banco Central. O aviso não adiantou. Os nomes vazaram e Rodolfo Fróes, cotado para a diretoria de Política Monetária, se tornou alvo de ataques depois que veio à tona a informação de que ele fez doação eleitoral ao Partido Novo. A única surpresa é a fonte dos ataques: o próprio PT. Setores do partido agora acusam Fróes de ser bolsonarista sem apresentar indícios disso, apenas com os argumentos de que ele doou para o Novo e vem do mercado financeiro. Dirigentes querem encaminhar a Lula um pedido para que ele não seja nomeado. Fróes, indicado por Haddad, deu munição para a fritura ao admitir ao Valor Econômico que está no páreo. Ninguém no governo confirma oficialmente os nomes publicados pela imprensa.
Ricardo Galhardo – Direto de Brasília
Foto: Reprodução YouTube Centro Marian Weiss