O experiente Affonso Celso Pastore traz à pré-candidatura de Sérgio Moro consistência e respeito dos economistas defensores da responsabilidade fiscal e do equilíbrio das contas públicas, mas é preciso acompanhar o que vai prevalecer na campanha eleitoral como os principais eixos das propostas. Quais serão as mensagens de Moro sobre a política fiscal, já que a política monetária continuará sendo conduzida pela diretoria autônoma do Banco Central liderada por Roberto Campos Neto? Moro vai repetir com Pastore o que fez Jair Bolsonaro com o lastro de reputação que Paulo Guedes deu quando deixou a equipe de Luciano Huck e passou a assessorar o atual presidente em 2018? Atualmente trabalhando como consultor, Pastore foi professor e presidiu o Banco Central de 1983 a 1985. Crítico do ministro Paulo Guedes, é associado ao Centro de Debates de Políticas Públicas, onde tem como colegas Pedro Malan, Armínio Fraga, Henrique Meirelles, Candido Bracher, Edmar Bacha, Demosthenes Madureira de Pinho Neto, Pedro Moreira Salles, Ilan Goldfajn, Mario Mesquita e Samuel Pessoa, entre outros.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília