O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado com 49 votos contra 32 concedidos a Rogério Marinho (PL-RN). Os dois obtiveram menos votos do que esperavam, mas, para o governo federal, o segundo mandato do aliado é um alívio. Pacheco terá que superar desconfianças dos próprios pares e abrir mais espaço para participação dos senadores além de seu grupo – uma reclamação constante. Davi Alcolumbre, um dos coordenadores da campanha do reeleito e que quer voltar a presidir a Casa em 2025, também terá muito trabalho para garantir a confiança de seus pares se quiser chegar competitivo na ocasião. O governo federal ajudou Pacheco, mas este vai ter que se equilibrar entre atender os pedidos do Planalto e dar atenção aos colegas que querem mais independência. Neste sentido, a instalação da CPI do 8 de janeiro é praticamente uma certeza. Marinho se cacifou para liderar a oposição, mas terá que conseguir espaço entre outros que têm a mesma intenção, como Carlos Portinho e Flavio Bolsonaro.
Chico de Gois e Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Roque de Sá, Agência Senado