Notícias na imprensa dão conta que prints de WhatsApp numa matéria jornalística foram a base “prova” para a operação contra empresários bolsonaristas. A situação coloca o STF numa posição desconfortável e cria um dilema. Até hoje a Corte entendeu que matérias em jornais não podem servir como provas e não prestam nem mesmo como elemento indiciário para o início de uma investigação. Quando o caso for ao plenário do STF a Corte terá que pacificar tal questão e decidir se o jornalismo serve como prova, bem como os prints de WhatsApp, já rejeitados pelo Superior Tribunal de Justiça quando usados como elemento essencial para provar uma situação.
Severino Motta – Direto de Brasília