Já faz ao menos duas semanas que os candidatos a presidente e governador estão dividindo o tempo de suas agendas com a gravação dos programas de TV, entrevistas e encontros com eleitores e setores da sociedade. Ontem, Bolsonaro gravou o programa de Tarcísio. Lula e Haddad têm feito eventos juntos e captado as imagens. Cada um com seu padrinho, cada padrinho com seu palanque estadual. O radicalismo, o tom agressivo e a linguagem de guerra não devem aparecer nos primeiros programas do horário eleitoral. Isso porque o telespectador não gosta de pancadaria. Os marqueteiros ainda respeitam aquela antiga estratégia para a TV em que os candidatos diziam: “peço licença para entrar em sua casa”. Nas redes sociais, esse pedido de licença não existe e muitos candidatos entram chutando as portas. Na TV veremos: propostas e promessas, candidatos com suas famílias, muitos abraços a eleitores, e mostra de feitos de seus governos ou aliados. Os candidatos de oposição somam a isso críticas ao governo atual. Essa é a aposta dos especialistas sobre a primeira semana do horário eleitoral, que começa no dia 26.
Tatiana Farah – Direto de São Paulo