Com um caixa de cerca de R$ 1 bilhão e quase 20% do tempo de TV, o União Brasil é um partido que vai pesar na corrida eleitoral. A fusão do PSL e DEM deve ser sacramentada em fevereiro pelo TSE. O PSL, quem diria, detém quase R$ 700 milhões desse dinheiro, entre Fundo Partidário e Fundo Eleitoral, apesar de todo o discurso de 2018 contra esses recursos.A tendência, por ora, é apoiar o candidato Sergio Moro. Mas os dirigentes do ex-partido de Bolsonaro defendem que Luciano Bivar seja o candidato a vice-presidente na chapa. Seria uma maneira de irrigar a campanha de Moro com a dinheirama do União Brasil. Fonte da direção do PSL lamentou com o BAF que Moro não tenha se filiado ao partido, tendo ingressado no pequeno Podemos. Na contagem desse dirigente, Moro começaria a campanha já com 12 palanques regionais e um caixa alto. O União Brasil tem hoje 83 deputados, embora seja esperada uma debandada de 25 parlamentares bolsonaristas. Já o Podemos tem 11 nomes na Câmara. O governador João Doria também já tentou se aproximar do partido, mas é mais remoto um apoio a ele. O PSL diz que o apoio da legenda ao tucano Rodrigo Garcia em São Paulo é um acordo regional que não reflete nacionalmente.
Tatiana Farah – Direto de São Paulo