Efrain Cruz, que deve ser indicado como secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, foi escolha de Alexandre Silveira, mas teve aval do Planalto. Não é um endosso especificamente à Cruz, mas sim à garantia de autonomia do ministro. É uma saída para a queda de braço que durou mais de dois meses e sem um ganhador, com concessões dos dois lados. Silveira teve de abrir mão da sua indicação inicial, mas o Planalto aceitou um segundo nome bancado pelo ministro. O ministro vinha se queixando de falta de liberdade após a nomeação de Bruno Eustáquio ser barrada por um grupo do partido, que taxou o ex-secretário de bolsonarista. O ex-diretor da Aneel já tinha sido considerado anteriormente, mas tem grande resistência de agentes do setor. Efrain tem ligação com lideranças do União Brasil e recebeu apoio de Davi Alcolumbre para ocupar uma cadeira no ministério. Também deve ocupar um cargo no Conselho de Administração da Petrobras. Sua indicação foi feita pelo MME e aguarda a reunião em abril para ser apreciada.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Pedro França, Agência Senado