O MME vai começar a usar em seu discurso a mensagem de que a mudança do rumo da transição energética nos EUA com o governo Trump pode ser positiva para atrair investimentos ao Brasil.
O esforço do MME casa ainda com os interesses do Congresso brasileiro, que vem aprovando marcos regulatórios e benefícios para a indústria da energia renovável.
Mas para que essa estratégia do governo Lula dê certo, será preciso combinar com o MDIC e com a política industrial para criar demanda para tais energias no Brasil, evitando que esses estímulos se convertam em futuros “curtailment”(cortes da geração por excesso de carga renovável) nos próximos anos.
Apesar da tentativa do governo Lula, setores como o do Hidrogênio devem desacelerar o ritmo dos investimentos no Brasil para observar o início do governo Trump, o que pode durar pelos dois primeiros anos da gestão norte-americana, conforme apurou o BAF.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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