O desenvolvimento da indústria brasileira de Hidrogênio (H2) depende da aprovação de um marco legal, de regulação e de um sistema de certificação, afirmou o Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, em audiência em comissão no Senado. Barral também pediu cautela aos senadores para a alocação de subsídios ao setor de H2 a partir do setor elétrico, via Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é o órgão preparado para fazer a regulação do H2, pontuou Barral aos senadores. Como pontos que precisam de desenvolvimento, Barral citou a necessidade de recursos para pesquisa, desenvolvimento e financiamentos com menor custo de capital, algo que ocorre em outros países. O representante do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima na audiência, Carlos Alexandre Príncipe Pires, destacou que é preciso criar demanda interna para o H2, que pode, por exemplo, ser usado para produção de aço, sendo exportado com valor agregado.
Flávia Pierry – Direto de São Paulo
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