Com a percepção de que as chuvas devem ficar abaixo da média durante este período seco, o MME e o ONS começaram a estudar formas de aumentar o despacho termelétrico nos próximos meses.
Na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada na semana passada, os técnicos discutiram possibilidades, como a de flexibilizar o despacho de termelétricas a GNL, que poderiam não depender somente do despacho antecipado em dois meses. Assim, seria necessário calcular dois custos unitários variáveis (CVUs) para cada usina: um antecipado e outro de curto prazo.
Outras medidas que serão estudadas incluem as usinas à merchant, que também poderiam ter mais de um CVU. Ainda estão em estudo reduções de vazões de mais rios, na região Norte, como foi feito com as hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera, no Rio Paraná.
Para o mês de julho, a energia afluente (água nos rios) estará abaixo da média histórica para todas as regiões e em 54% da média no sistema interligado no pior cenário, o menor valor para o mês de um histórico de 94 anos, e no melhor cenário fica 64% da média, sendo o 3º menor da história.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
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