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Mais fogo amigo contra Haddad às vésperas da LDO e arcabouço

Às vésperas da entrega do PLDO e do texto da nova regra fiscal, o fogo amigo contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se intensificou. Além das críticas à decisão de fechar a brecha para importações via sites estrangeiros de comércio eletrônico, as críticas ao novo arcabouço subiram de tom. Circulou ontem nos grupos petistas o texto do economista Pedro Paulo Zahluth Bastos intitulado “Quatro Tetos e um Funeral”. O funeral, no caso, seria da democracia e do “social desenvolvimentismo” lulista. O autor sugere que a nova regra é um estelionato eleitoral, compara a situação com a breve gestão de Joaquim Levy no governo Dilma, diz que a proposta pode prejudicar a avaliação de Lula e sugere uma série de emendas ao texto no Congresso. Entre elas a exclusão do investimento público do teto de gastos, assim como do Bolsa Família, despesas com educação, saúde e previdência; elevar o crescimento das despesas para 97% da taxa de crescimento das receitas não extraordinárias e a criação de uma “cláusula de escape”. O texto leva a chancela do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica do Instituto de Economia da Unicamp, universidade de onde tem partido a maior parte dos subsídios teóricos, à esquerda, contra a nova regra fiscal. Já no título, o documento fala em “projeto social-liberal do ministro Haddad”. Integrantes do Ministério da Fazenda lembram que Lula avalizou a proposta.

Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo

Foto: Antoninho Perri, SEC Unicamp

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