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Lei das Estatais enfrenta dificuldades

Aprovada a toque de caixa na Câmara, a Lei das Estatais enfrenta dificuldade no Senado e deve ficar para o ano que vem. A repercussão negativa na imprensa e no mercado deixou os senadores desconfortáveis, sobretudo porque a alteração ficou parecendo personalista para atender Aloizio Mercadante, anunciado como futuro presidente do BNDES no mesmo dia – na verdade, a mudança atende diretamente também ao Centrão, que tem interesse em indicar nomes dos seus para as empresas. O líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ), disse mais cedo que a matéria não será votada neste ano, mas alguns senadores ainda tentam destravar a negociação. Aliados de Mercadante dizem que ele não é atingido pela imposição da Lei porque não teve papel decisório na campanha de Lula, embora tenha sido o coordenador do programa de governo. Se a alteração não for feita, mesmo assim o futuro governo deve bancar Mercadante usando esse argumento. Caso alguém conteste no STF, a expectativa é que a suprema corte não vai impedi-lo de assumir a função.

Chico de Gois – Direto de Brasília

Foto: Sergio Moraes, Reuters

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