Por enquanto, a inclusão do imposto de exportação para o petróleo cru tem sido o ponto mais polêmico da Medida Provisória editada hoje para reonerar os combustíveis. Segundo parlamentares ligados ao setor, há poucas chances de que o trecho não seja alvo de resistência no Legislativo, inclusive através da MP 1157, do início do ano. Por outro lado, uma parte da base do governo seguirá apoiando por entender que isso beneficia o consumidor final. Mesmo que seja temporário, a avaliação é de que as refinarias beneficiadas vão tentar manter a taxação até o final do ano ou buscar novos mecanismos para garantir a preferência na compra de óleo nacional para o refino. Essa defesa deve ser encampada por deputados ligados às pautas regionais, como BA, RJ e AM. De qualquer forma, deputados pontuam que essas discussões só devem ganhar tração daqui a um tempo, quando a MP começar a ser analisada no plenário. Em primeira análise, um líder do Centrão disse ao BAF que do jeito que foi publicada, a MP não passará.
Equipe BAF – Direto de Brasilia
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