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Guerra do Farmácia Popular está só no começo

O apetite dos parlamentares pelas emendas de relator e pelas impositivas cresceu tanto que pode entrar em fase mais conflituosa. A próxima crise é a do programa Farmácia Popular. O projeto de lei orçamentária de 2023 terá de ser corrigido para preservar o acesso aos medicamentos para as faixas mais vulneráveis da população. O presidente Jair Bolsonaro prometeu e o ministro Paulo Guedes imediatamente mobilizou suas equipes para consertar o estrago na imagem da campanha da reeleição. Na teoria, o espaço orçamentário pode ser encontrado se os parlamentares aceitarem reduzir suas indicações para os R$ 19,4 bilhões previstos para as emendas do relator-geral, mas, neste momento, não há sinal de negociação em andamento. Os principais líderes do Congresso estão envolvidos em suas próprias campanhas. Depois do primeiro turno, há maior chance de anunciar uma solução. Na avaliação de experientes negociadores do governo no Congresso, haverá muita resistência em ceder espaço nas emendas RP9. Segundo o PLOA, há R$ 10,4 bilhões em reservas nas RP9 para o Ministério da Saúde.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Cancelamento de leilão pode abrir caminho para renováveis

Bolsonaro apela a eleitores para que não faltem