DEM e PSL fizeram hoje a convenção que confirmou a proposta de fusão das siglas, criando assim a maior bancada na Câmara e um dos maiores fundos eleitoral e partidário do País. O diretório do Rio Grande do Sul, liderado pelo ministro Onyx Lorenzoni, votou pela rejeição da unificação. Vencido, Lorenzoni ainda sugeriu que a nova sigla já deliberasse sobre o apoio à reeleição de Jair Bolsonaro, o que foi indeferido de pronto por Luciano Bivar. Na condição de presidente da Comissão Instituidora, Bivar alegou que essa discussão não estava posta neste momento. Além de Lorenzoni, outros ministros do governo Bolsonaro também participaram da convenção, como Anderson Torres e Flávia Arruda. De olho na formação do palanque da terceira via, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, e Renata Abreu, do Podemos, foram ao evento do “União Brasil 44”. Cidadania e PDT também mandaram representantes. O PSB enviou mensagem de saudação, assim como Rodrigo Pacheco, cotado para candidato à Presidência da República e cobiçado pelo PSD de Gilberto Kassab. Nos discursos, os convencionais pregaram que a nova legenda seja protagonista nas próximas eleições, tolerância política e “unidade construída não pela força”. “A missão do União Brasil é ser o mensageiro da voz que ecoa das ruas: de paz”, disse o líder na Câmara, Efraim Filho (PB).

Daiene Cardoso – Direto de Brasília